Falsos Amigos o Falsos Cognatos
Seguramente uma das maiores “pegadinhas” do Espanhol em relação ao Português são os “Falsos Cognatos”, que também existe em relação outros idiomas como, por exemplo, em inglês, onde chamamos de “False Friends” (falsos amigos). São aquelas palavrinhas que se parecem muito em dois idiomas, às vezes são iguais, mas têm significados diferentes e até opostos. É onde cometemos as gafes mais comuns quando estamos aprendendo um idioma; principalmente nós brasileiros com o Espanhol, por causa da similaridade entre os dois idiomas.
Deixo aqui uma pequena lista dessas palavras:
Espanhol |
Português |
Observações |
Flaco | magro, delgado | Débil, Flojo = fraco |
Pelado | careca | Desnudo = pelado, sem roupa |
Largo | comprido | Ancho = largo |
Chulo | bonito, legal | |
Ligar | paquerar, flertar | |
Borracho | bêbado | |
Goma | borracha | Gominolas = Balas de Goma |
Colar | coar, peneirar | Colador = Peneira |
Cola | fila (de pessoas) ou rabo (de animal) | |
Pegamento | cola (tenaz, super bonder, etc.) | |
Pegar | colar |
Espanhol |
Português |
Observações |
Embarazada | Grávida | Liado, enredado = embaraçado |
Copa | Taça | |
Taza | Xícara | |
Vaso | Copo | |
Platillo | Pires | |
Fecha | Data | |
Apellido | Sobrenome | Apodo = apelido |
Cadera | Quadril | Silla = cadeira |
Frente | Testa | Também usado para “frente” (Ex.: em frente) |
Paladar | Céu da boca |
Aceitar: Passar óleo
Abonar: Pagar
Aderezo: Tempero
Alejar: Afastar
Almohada: Travesseiro
Alza: Aumento
Beca: Bolsa de estudos
Borracha: Bêbada
Brinco: Salto
Cachorro: Filhote
Cadera: Quadris
Caída: Queda
Ciruela: Ameixa
Colar: Coar
Comisario: Delegado
Conozco: Conheço
Copa: Taça
Crianza: Criaçao
Cueca: Dança chilena
Cuello: Pescoço
Desabrochar: Desabotoar
Despido*: Dispensa
Embrollo: Confusão
Enderezar**: Endireitar
Faro: Farol
Fecha: Data
Grasa: Gordura
Jubilado: Aposentado
Oficina: Escritório
Palco: Camarote
Pelo: Cabelo
Pipa: Cachimbo
Polvo: Pó
Pulpo: Polvo
Agora vem a pergunta do milhão: Como posso decorar tudo isso?
A grande dica é: A melhor maneira de aprender qualquer idioma e ter fluência é não fazer traduções. Tente ver a palavra e visualizar mentalmente o objeto, ação ou sentimento que ela traduz.
Sobre o Autor: Fillippi Borrero é diplomado com o D.E.L.E. pelo Instituto Cervantes de Salamanca (Espanha).